sexta-feira, 7 de junho de 2013

São os clientes, estúpido!


Após a 1ª reunião com a nossa mentora, passámos muitas horas no laboratório a fazer cálculos numa folha excel de modo a dar resposta às perguntas levantadas até então. Se tivéssemos que resumir numa frase aquilo que aprendemos durante a última semana, seria certamente aquela que dá título a este post.

A questão que nos deixava muito entusiasmados era a possibilidade de podermos substituir as baterias de iões de Litio pela nossa tecnologia de supercondensadores. Aliás esta foi a nossa primeira hipótese no Energia de Portugal. No final chegámos a duas conclusões. A primeira é que a nossa densidade energética, ou seja, a energia que poderá ser armazenada por unidade de massa, apesar de ser muito superior à dos supercondensadores que existem hoje em dia no mercado ainda não permite, pelo menos num curto prazo, substituir as baterias de telemóvel sem comprometer o design. Isto porque precisaríamos de uma bateria deste tipo de supercondensador 3x mais pesada. Descobrimos no entanto que o nosso custo de produção de um grama deste supercondensador é bem mais baixo daquele que à partida pensávamos, abrindo assim um amplo leque de novas perspectivas.

Por isso, desde o nosso último post temos estado a explorar o mercado dos supercondensadores a nível mundial que, de acordo com relatórios de mercado, valerá em 2015 cerca de 5 biliões de dólares, mas também temos explorado a aplicação desta tecnologia em redes smart grid uma vez que oferece vantagens relativamente às opções em uso.

Por falar nisso, gostaríamos de partilhar aqui no blog a nossa curva de valor actualizada (2.1) onde adicionámos também a curva de valor das baterias comuns de Litio e dos supercondensadores de carbono EDLC, de modo a partilhar muito sucintamente as vantagens de desvantagens de cada um deles.


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